O ribeiro de lava preta provocou uma fuga de gás atrás do arbusto saliente e deu-se uma explosão (conta-se que foi ouvida nos quatro cantos do mundo...)
O fogo ardeu e queimou as raízes da Mãe. A água extinguiu-se ao longo do tempo, bem como outras espécies vivas. Desavergonhados aqueles que se aproveitaram delas, de ti e de mim. Gostava de voltar ao que era. Ao céu azul, ao sol quente, à erva fresca que limpa os recantos puros do subconsciente.
- Moras onde? - perguntou-lhe, atrevido.
- Em lado nenhum. O mundo é a minha casa - disse-lhe, rindo.
- Sozinho? Caramba!
- Não te iludas, parceiro.
- Porquê?
- Porquê?! Sei lá.
- Ouvi dizer que morreste...
- Acho que estou vivo.
- E continuas a comer o lixo dos teus vizinhos?
- Ora essa. Por quem me tomas...
- Sim?
- Sim.
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