Triste do camelão que com o seu violão
não se transforma em natureza.
A beleza não marca presença na paixão
e vive sem a diferença da cor.
Desamor pela Vida ingrata
que não o faz sorrir.
Vive por consolação
Chora por saudade.
E evita mostrar o pranto do seu coração.
O seu peito espirra
ao sentir o calor
do corpo frouxo.
O camaleão pintado de dourado
enlaça a língua esguia
no corpo oleado
E dá carinhos à Mãe
que lhe dá a esperança parva
de ser feliz.
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