No meu mundo sedentário
Pregam espinhas aos peixes
Regem uma vida de cão
Dão asas a desleixes
No meu mundo sedentário
Convertem lesmas em ouvidos de burro
E advogam que o pão chega para todos
E que o calvário não chega ao curro
No meu mundo sedentário
Cochicham os pés do vizinho
E o corpo agrário
E a saia afoita do rapazinho
Neste mundo sedentário
Divago em terceira classe
Sem cama, nem armário
Seria louca se o ocultasse
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