sábado, 13 de março de 2010

O Pantanal

Abri as pernas em brasa.
Vi-me camuflada. Volvi.
Numa farda engomada
Que me obrigaram a vestir
E consenti.

O aberto movimento sensual
Clítoris-flor trabalhado
Circular anal,
Pelo pau abençoado.

E a púbis vermelha da fricção
Tal era sôfrego o órgão animal
Tão bruta, violenta sensação
Sexual.

E o cheiro côncavo floral
Expelido da penetração lamaçal
Nele vi-me, canibal
Com a cara pisada, excessivo carnal

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