quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ao contrário da maioria das raparigas do seu tempo, Luísa nunca quis casar. Desprezava a ideia do amor oficializado, burocrático, guardado numa prateleira conspurcada pela traição e pelo egoísmo. Na juventude, aprendeu desde cedo a amar o corpo, em todas as suas formas, e a respeitar a natureza carnal do homem. E sempre que o vento trespassava o tecido delicado da saia rodada e lhe atiçava o sexo masturbava-se, roçando as pernas devagarinho.
Nunca foi mulher de um, mas de muitos. Era raro o homem que não se deixava seduzir pela sua figura voluptuosa e carnal. Os olhos ligeiramente descaídos na ponta e os seios gordos e firmes sussurravam tesão ao ouvido de sexos duros. Luísa perdeu a virgindade com um rapaz, filho de um soldado das ex-colónias.

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