sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Poesia de um mortal

Escorregas por uma espiral
de lâminas aguçadas.
Sangras. Sofres. Calas-te.
...continuas a escorregar...

Olhas para baixo. Escuro. Nada.
Apenas segundos seguidos de dor.
Silêncio cortante.
Paras no tempo e esperas por alguém que não chega.
Que não chegará. Que não existe.

E assim embarcas na viagem da tua vida
que preferes esquecer. Apagas. Esqueces.

Sentes arrepios de frio. Aqueces.
E desnorteada, morres.

1 comentário:

Anónimo disse...

Este poema é de uma profundidade...o poema reflecte a vida...de dor...amargura..mas tudo segue para a escuridão...para o vazio! Uma vida dada a outros que, ao primeiro momento...esquecem...quem fui e de quem fomos... um dia!!Imagino como te sentes...mas prepara-te...a vida é mesmo assim...as pessoas...tal como tu...somos todos NINGUÉM!apenas um vulto do dia...e da noite...que um dia desvanece!Boa sorte para a vida futura...A pessoa em que mais podes confiar..é em ti mesma, dai seres a melhor companhia...de ti mesma!